quarta-feira, 28 de julho de 2010

Rara Fluência

A minha vida se resume a isso,
Mesmo não crendo,
Ostento meu jeito promisso,
Risonho, tendo.

Ao vento deixo minha breve relíquia,
Mostro o que andei e passo,
Omitindo meus passos nessa via,
Remando contra, com remos de aço.

Ainda sinto seu resquício que paira ao meu lado,
Mas tento manter-me firme no caminho,
O escolhi por uma razão que só me deixa calado,
Real ou sureal vai parando aquele moinho.

Agora sim, sinto-me leve,
Mente zonza e vazia,
Oblíquo queria sentir de novo por um momento breve,
Rara fluência, como eu queria.





Essa poesia eh meio antiga tb... ela tem aquela coisa de estar escrito de cima pra baixo em cada estrofe, "AMOR", nas primeiras letras...
Tome por conta que eu não acredito fielmente no "AMOR" de um homem por uma mulher e vice-versa, e leia o poema.. eu gosto bastante deste particularmente.

vlw!

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