quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Poema sem nome (1)

Lua, me diz, quem tu julgas a certa?
Cupido, me mostra, quem tua flecha acerta.
Estou em um vão, sujo por decreto,
Pois mora aqui, um pobre sem teto.

Está a voar, na lama de ratos,
Que assim me condena, por não de fato.
Os vermes rastejam e me mostram seu crânio,
Não me julgue normal, só me julgue estranho.

Cai de um sonho, onde porcos voavam,
E agora eu nado, em vermes que andavam.
Jatos de água a apodrecer,
Pedaços de corpos a umedecer.

Sangue em lágrimas, facas em chamas,
Meu colchão já rasteija, eu caí da minha cama.
Anjos me larguem, demônios me abençoem,
Ainda nado, nado, e nado e não te encontro.
Mais fundo, mais fundo, maus fundo!!!

Quero matar alguém!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Meu quarto, minha fortaleza...

Tudo o que tenho neste quarto... Tudo o que temos em nossos quartos... de adolecente, de criança, de adulto ou de ansião. Tudo que temos em nossa fortaleza, nos engrandece. ou não.

No meu quarto tenho tudo! Tenho bichos de pelúcia, tenho CD's, tenho roupas, tenho móveis, tenho até um nunchako. Tenho tudo. Mas não, não tenho nada. Tudo que tenho já se foi, de uma forma ou de outra. Tudo que tenho se decompôs em minha memória. Este é o meu quarto... Vazio e áspero. Entro nele e já sinto um incômodo. Ele é minha fortaleza e me conforta, mas é a minha mortalha e me sufoca. Meu quarto tem televisão, o que só piora minha situação. No tédio a ligo, e logo estou em sua prisão. Às vezes não acordo no meu quarto. E às vezes não durmo. Por quê? Logo você, meu quarto, que era para ser meu companheiro, minha estadia eterna, ou quase isso.

Já ao entrar as vejo. As coisas do meu quarto. Essas coisas. Um bando de coisas. São coisas, pois um dia já não foram. Definição de coisa: Tudo que já prestu um dia, e agora não presta, ou simplesmente não se entende como prestaria. Olho pras coisas, elas me olham. Penso: "O que voccês estão fazendo aí? Só me lembrando que minha vida já foi boa? Coisas, não sejam cruéis comigo! Se escondam no armmário quando eu tiver uma decepção amorosa, fujam quando eu ficar deprimido, e não me apareçam ao brigar com um amigo, pois olhando pra vocês me lembro de felicidade. Mas não é felicidade presente.

Acho que meu quarto tem vida. Cada dia que entro nele ele está de um jeito diferente. Às vezes entro e já sinto seu mau-humor, entro e me sinto pesado. Têm vezes que nem entrar da para entrar, uma barreira é colocada em frente a porta, e ouço ele resmungando, e sei que se entrar tomo uma patada. Às vezes sinto de longe ele me chamando para me alegrar, "Quero brincar" ele me diz. Entro e logo me vem um sorriso ao rosto. Meu quarto é bipolar. E como se já não bastasse eu.

Apesar de tudo, ele é meu quarto, reflexo de minha mente, este... é meu quarto.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Até que ponto se vai?

Boa tarde, hoje acordei com um sonho ruim, mas isto fica para outra hora. A manhã me fez pensar muito, e estou triste. E uma pergunta não me sai da mente: Até que ponto ser forte faz bem?

Sei lá, será que fraquejar e se entregar aos prantos é bom? Não entendo porque as vezes guardar o sentimento é pior, mas se mostrar você será tachado.

Dilema, dilema, dilema, e agora??
Sempre pensei na vida de um jeito, e quando me deparo com alguém diferente vem aquele baque. Mas dependendo da pessoa esse baque destoa, e eu vou compreendendo, aceitando e, as vezes, me modificando. Segundo meu mestre, se adaptar é bom. Mas o que significa "adaptação"? Até que ponto essa "adaptação" é necessária, ou deve ser feita?

Estou com mais perguntas que respostas... depois eu continuo...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Eu Não Te Amo

Vim aqui falar sobre algo que me aflinge ultimamente. O amor, ou algo do gênero.
Eu, por muito, acreditei no amor, mas por muito mais, não acredito, nos dias de hoje. Na verdade, me retificando, eu acredito sim no amor, mas de uma maneira diferente. Para mim existem tipos de amor. Como o amor fraterno, o amor de pai, mãe e filho, e o amor de amigo. Esses amores são sentidos por quase todos os seres humanos da Terra, acredito eu. Porém, existe um amor que... O tal amor que... é, sem explicações, quase mítico, ou se não me impessam dizer, sim, mítico. O amor entre "homem e mulher"(que pode ser entre homem e homem e mulher e mulher, também). Desde pequenas, as meninas sonham com o príncipe encantado(pelo menos na minha época era assim), sendo que este, ao que parece, nunca surge. As meninas, se tornam mulheres, e aprendem que encontrar o tal principe, que montado num cavalo irá levá-las para um passeio sobre as campinas silvestres, não existe, nem nunca irá existir. Frustração! Esta frustração causa uma revolta no coração e, em muitos casos, esta mulher recém formada irá abandonar seu sonho encantado e entregar-se a vida de conformismo em busca de um homem que possa fornecer-lhes pelo menos mais de 5% do que querem, e que seja de razoável, para bom, na cama.

Já os homens, ao que parecem, já nascem predestinados a criar o caos, pois tem que se mostrar os machões, fodões, comelões, e assim aprendem, a desde pequenos, abandonar seus sentimentos em busca de aventuras sem compromisso. Este comportamento criado por uma sociedade machista, causa a muitos, o costume com a falta de sentimento, e as mulheres que são ensinadas a serem santas e procurarem o homem certo, acabam caindo na idéia de injustiça gerada por esta sociedade.

Esse amor, o qual falei no início, é um amor puro, entre duas pessoas que não se desvirtuaram muito do caminho, e sempre procuraram se entregar, esperando que aquela fosse finalmente a pessoa. Acho que quando duas pessoas que nunca perderam a esperança, mesmo tendo sofrido diversas vezes, se encontram, há enfim um alinhamento dos cosmos. Quando borboletas voam pelo ar sem rumo, o Caos se gera, mas com uma pitada de Eros, impedindo que tudo dê errado e a canção continue. Essas borboletas que hora estavam no céu, passam para seus estômagos, a cabeça fica zonza e as mãos a suarem, poderia ser dito que é uma doença, mas os dois apesar dos sintomas o sabem, não é. Quando uma mensagem de texto faz seu coração acelerar, "será que é ele(a)?", quando um simples sorriso que você causou te faz ficar mais alegre que a própria pessoa, quando você não tem mais como explicar, acho que é aí que se encontra o amor. Eu digo isso pois nunca o senti, e se o senti, fui cortado. Porém, entendo, que todas as pessoas sabem como é este sentimento, sem nem ao menos tê-lo sentido. Pois ainda somos animais, e ainda temos instinto. Sabemos quando não é, mas não sabemos quando é.

Eu lhes digo o que acho que é o amor, mas com toda a certeza absoluta que não sei o que é o amor. Acritava que só podia-se ter um ao longo da vida, na verdade, ainda acredito, mas muitos já me mostraram o contrário. Acredito no amor eterno, intenso, não sei, ele não pode ter definição, mas sei o que não é o amor, ahhhh, isso eu sei.

Acredito também que o amor para o tempo, acredito que ele nos move sem precisarmos andar, acredito que o amor nos faz flutuar, e acredito que nos faz perseverar.

Em relação ao não amor, ou seja, ao gostar, acho que é valido enquanto se gosta, mas não acho que seja válido o abandono enquanto ainda há o sentimento pelos dois lados. O certo é, tenhamos 10 anos, 20 anos, 30 anos, ou 100 anos... Nunca saberemos o que é o amor definitivamente, e onde encontrá-lo.

Deixo aqui, muita coisa por dizer, pois se fosse escrever para sempre, não teria mais o que digitar.

"Os melhores sentimentos não são explicados com palavras nem nunca poderão ser." David Burns

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Fazer de ti o que quiseste para mim

Me faz fazer de ti,
Tudo aquilo que já fiz de mim.
Mas para ti, fazer de mim,
O que já fiz de ti assim.

Faço de ti, aquilo que quer em mim,
E aquilo que em mim quero,
Já fez de ti, tudo que venero,
Mas não assim.

Assim, faço de ti o que quero,
Mas quero fazer o que não fiz.
Pois fazendo o que já fiz não te venero,
E sim, mostro tudo que não quis.

Eu quis,
Mas se tu não quiseste,
Não pude fazer o que não fiz,
Pois se fizeste,
Aí sim tería um fim.

Fim este que não sería assim,
Sería como eu quis,
E não como quiseste,
Pois eu quis fazer de ti,
O que tu quiseste fazer de mim.

E se tu quiseste, era o que bastava pra mim,
Mas eu não quis, e foi aí que descobri,
Que a tua vontade era o que quiseste pra mim,
E não o que quiseste a fim.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pensamento sobre internet

O que se tornou esse mundo? Será que vale a pena pensar sobre?

Eu, com meus 22 anos agora em 2011, estava acostumado, na minha infância, a brincar de boneco, ver Dragon Ball Z, Cavaleiros do Zodíaco, jogar tazo, Gogo's, ler revistinha em quadrinho, fazer quebra-cabeça, lego, dançar balão mágico, Sandy e Junior enfim, me divertia muito, e me lembro bem disso. Hoje eu vejo as crianças brincando de arma e colete com sensor, vendo desenhos de violência, sendo que nem tem muito desenho bom na TV, dançando funk, falando palavrão a rodo, etc. Mas o que mais me deixa indignado é a promiscuidade do século XXI. As crianças estão, aos 10 anos, já pensando em sexo, sendo que eu já consegui muitas vezes ver isso explicitamente em conversas aleatórias de garotos e garotas na rua.

Eu me pergunto, e não sei até que ponto isso é culpa dos pais ou das influências cotidianas. Meu ponto principal aqui não era falar disto, e sim do quanto a sociedade, no todo, mudou. Hoje em dia temos computadores de alta tecnologia, podemos nos conectar facilmente, falar "de graça" pela internet com um amigo querido, ou uma namorada, a distância já é algo que deixou de existir, mas será que deixou mesmo? Será que não estamos alimentando algo que não era para ser alimentado? Ao conversar com alguém pela internet, será que apenas não estamos aumentando nossa saudade? Além do que, a internet nos causa muitas confusões devido as falhas de envio de mensagem e as duplas interpretações que podem ser ocasionadas pela falta de contato real.

O ponto aqui ainda não é esse. Além de tudo de bom que a tecnologia e os avanços possam nos trazer, como viajar de avião, ter carro, entre as outras facilidades, será que estamos rumando para o lugar certo? A resposta mais obvia para um ecologista seria "não", enquanto que um fanático por tecnologia diria "sim". Mas eu ainda vou além do meio ambiente. Eu, sinceramente acho, que estamos vivendo uma era maldita, onde ficamos "viciados" pela informação. A informação não vem só da internet e da televisão, mas também da vida. Temos um limite de armazenamento de informação em nós mesmos que não faz mal, mas como tudo na vida em excesso faz mal, se esse limite for excedido, ficamos "viciados" em informação, e necessitamos dela cada vez mais. E é neste momento que nossa própria vida vai se tornando cada vez mais insignificante quando pensamos o quão o mundo é grande, e quantas vidas, além da nossa, há no mesmo.

As pessoas estão deixando de se preocuparem com sua própria vida, e passando a se preocupar demais com o que não lhes diz respeito. Triste, porém verdade. Não aguento mais a necessidade que tenho de entrar no facebook, ou de ver um vídeo no youtube, e olha que eu não estou nem perto de "viciado" em informação. O ser humano por si só já tem uma curiosidade muito grande, e se lhe entregamos o binóculo em frente a uma casa, ele vai olhar através.

O meu maior desejo nos dias de hoje é que ocorra uma pane nos servidores globais de internet, e possamos viver em paz. Não gosto da ideia de necessitar de um sistema de informação para viver. E muito menos da ideia de que se eu parar de acessar isso aqui, vou ser um alienado no mundo em que vivo.

Na minha época, eu não tinha internet, nem celular, e era feliz, meus pais tiveram muito menos e também foram felizes. Gostaria de receber uma carta de um amigo meu pelo menos uma vez na vida...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

DERESHI-SHI-SHI-SHI-SHI!!!


Ainda não fui dormir^^
To vendo One Piece, e como esperado me encantei com uma coisa no anime. Estou no Epi 275, Arco Enies Lobby, e a Robin encontra um gigante chamado Hagwarl D. Saulo. Esse gigante ri de uma maneira engraçada e isso faz com que Robin, que não tem muitos motivos para tal, rir. A Saulo ri da seguinte maneira: DERESHI-SHI-SHI...

A Robin diz a ele:
- É realmente um modo muito engraçado de rir.

E é quando ele diz para Robin-chan:
- Sendo engraçado ou não, você sabia, que quando você sorri, tem a chance de ser feliz?

Ela pergunta:
- Por quê?

E ele responde:
- Mesmo que você pergunte o porquê, quando você está feliz, sorria! Isso também significa que se você sorrir, também ficará feliz!
Você só precisa sorrir. quando estiver triste, apenas sorria!

A Robin responde:
- Se eu rir quando estiver sofrendo, vou parecer uma idiota.

E ele diz:
- Isso não é verdade! Você deveria tentar também!

E eles começam a rir "DERESHI-SHI-SHI-SHI"...



Parece bobo, mas eu adorei, e vou tentar, quando estiver triste, rir DERESHI-SHI-SHI-SHI.

Agora sim, uma boa noite!

Mais uma coisa

Mais uma coisa: Por que as pessoas deixaram de acreditar no romantismo? Se alguém lê isso aqui, por favor, me dê uma resposta.

Protelando na Madrugada (Sou diferente)

Preciso dormir, trabalho amanhã às 9:00. Eu fico tempos sem postar aqui, incrível isso. Preciso me focar mais nas coisas da minha vida, não que esse blog seja uma delas, mas não que não seja também. Tá vendo? Já estou me complicando. Enfim, fiquei feliz que uma amiga minha disse que me viu postar aqui, não sabia que alguém lia isso.

Estou protelando mesmo né!? Cada dia mais eu percebo que eu sou completamente diferente desse mundo de pessoas estranhas. Acho que as defino como estranhas porque são normais demais. Já dizia meu querido Bob "Sou louco porque vivo num mundo que não merece a minha lucidez".

Quanto mais me relaciono com o ser humano, mais percebo que não sou um. As pessoas vivem muito preocupadas com suas vidinhas pacatas e esquecem que existem pessoas que se preocupam com elas e fazem tudo por seu bem, e claro, esperam algo em troca. A pessoa que faz um bem e não espera nada em troca está vivendo uma hipocrisia sem fim. Esperar algo em troca não significa que você fez pelo motivo de ter algo em troca, mas sim que você fez por aquela pessoa, e simplesmente espera que a mesma retribua, pois se fez algo por ela, significa que você a valoriza, e se a valoriza, é por que ela tem uma boa mente. Enfim...

Pretendo falar mais sobre isso aqui... É bom desabafar.

Tenho que dormir né!? Escrever essa hora não é bom! Será dificil de dormir. Boa Noite.

Poesia 12/08/2011 01:08

Triste mas real,
Infinito porém carnal.

Fico triste,
Me sinto alegre.

Estou aqui.
Aqui, só.
Todos me acompanham,
Estou só.

Quando me perco na escuridão,
Me sinto com alguém.
Quando sento a pensar,
Me sinto ali, com você.

Espero entender,
Que para te ter,
Basta deitar,
Olhar para o "céu",
E em ti pensar.

É assim que percebo,
Que o real que não sinto,
É a utopia que me fere.
E é claro, não minto,

Aqui ela está,
Para provar...
Que, na realidade,
não.
Só te encontro a deitar.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

‎"Épocas difíceis sempre serão ruins. Mas elas te ajudam a descobrir que você tem aliados que sempre estiveram ao seu lado e você nunca soube."

É, faz tempo que não posto aqui, enfim...
não tenho muito a dizer, apenas que não estou passando pelo melhor dos tempos.

domingo, 24 de abril de 2011

Voltando a postar um pouco

Vida corrida, estou indo dormir!
arranjei um estágio =)
finalmente, algum dinheiro vai entrar na minha conta agora, e evoluirei em minha carreira!
O kumon vai bem, evoluindo ao cubo! mas to a 5 dias sem exercitar devido a semana santa
a semana santa foi legal, metade em nit, metade em teresopolis!
e parei de vez com o vlog... tempo eh algo tenso!
qro minha bateria =/

sábado, 23 de abril de 2011

Poesia/Música

Esse aqui, é um poema diferente, pois eu o musiquei, e não, não tem título(ainda):

Nasce o verão,
morre a primavera,
e você ainda exagera
sobre a flor que não morreu

Bastava todo o seu brilho,
Bastava aquele seu sorriso,
Bastava toda a utopia,
que ainda assim ocorreu.

Você me diz que não foi capaz,
você não quis deixar pra trás,
que não ia esquecer,
tudo o que aconteceu

Mas tudo o que você me mostra,
Já não vale a sua resposta,
sobre o nosso grande amor,
e sobre o que agente perdeu.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O Diabo Belo

Você, despertou em mim
A nova cor do prado nevasco,
Que com ardor me cativa a fim
E destrói minha essência do casco.

O molde já não faz mais
E as cores a mim quem trás,
São esses cadáveres passados
Já a muito entubados

Ou não, a mercê de quem lê
És tu, bela donzela
Que cativas e prevê
A maldição da esfinge bela

Tiras de mim essa maldição pavorosa
Que enfim, não menos teimosa,
Mostra a face do esbelto cão,
Três cabeças não serão em vão.

Pois para tirar de mim esse casco
Só mesmo o mais belo frasco
A melhor essência, que cativa
E o melhor demônio que fulmina.